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sexta-feira, 19-04-2024
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Livrarias no século XXI: grandes cadeias, lojas de rua e online

Livrarias no século XXI: grandes cadeias, lojas de rua e online
                  

Ao desenvolver um programa integrado com o objetivo de promover a leitura e elevar os índices de literacia, em articulação com os sectores público e privado, a DGLAB reconhece as livrarias como agentes culturais fundamentais para a promoção dos hábitos de leitura junto das comunidades e para o desenvolvimento de uma oferta editorial diversificada.

Em 2017, foi constituído um Grupo de Trabalho sobre livrarias, que integrava livreiros, editores, um representante da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e dirigentes desta Direção-Geral, para apresentar um conjunto de propostas que garantissem algumas condições para que as livrarias continuassem a desempenhar o seu relevante papel social e cultural.

Esse Grupo de Trabalho, depois de várias reuniões, conseguiu consensualizar um conjunto de propostas. Essas propostas tiveram como ponto de partida os critérios que ajudariam a definir uma livraria:

  • Exercem a sua atividade de comercialização num local de livre acesso ao público;

  • Possuem CAE (Código de Classificação das Atividades Económicas) de livraria;

  • Comercializam livros novos;

  • Têm uma área dedicada à venda de livros superior a 50% da área total de venda;

  • Geram uma faturação em livros superior a 50% do seu volume anual de negócios;

  • Detêm um número de referências - que constituem o fundo de catálogo da livraria (livros publicados há mais de 18 meses e já não abrangidos pela Lei do Preço Fixo do Livro) - superior ao número de referências que constituem o seu stock de novidades;

  • Intermedeiam a relação com os clientes utilizando recursos humanos especificamente dedicados à venda de livros, isto é, verdadeiros livreiros;

  • Dinamizam uma agenda regular de atividades ligadas à promoção do livro e da leitura.


Muitas das livrarias contribuem de forma efetiva para a difusão da criação editorial e para a animação cultural das comunidades onde se inserem, assegurando uma presença diversificada nos centros urbanos. Núcleos de acesso ao livro e à cultura, tais livrarias contribuem para a atração e estruturação do território onde se inserem, e para o desenvolvimento local.

No plano cultural, as livrarias criam públicos leitores e respondem às necessidades de formação, informação, assim como contribuem para o prazer da leitura e para o desenvolvimento de hábitos culturais. No plano económico, as livrarias atraem os leitores para um centro histórico ou para um determinado bairro, onde a livraria é um polo fundamental de atividade singular e essencial.


Hoje muitas livrarias estão associadas através da APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros ou da RELI – Rede de Livrarias Independentes.