Carlos Porto
[Porto, 1930 - Lisboa, 2008]
Crítico, investigador, ensaísta, dramaturgista, tradutor e ficcionista.
É o pseudónimo de José Carlos da Silva Castro. Nos anos sessenta, depois de participar na criação da livraria Divulgação, vem trabalhar para Lisboa no âmbito daquele projecto livreiro, acabando por, até hoje, fixar residência nesta cidade.
Profundo conhecedor da vida teatral portuguesa das últimas décadas, tem repartido a sua intensa actividade nesta área, quer como crítico teatral, destacando-se, durante anos, a sua permanente colaboração no desaparecido Diário de Lisboa e, actualmente, no Jornal de Letras, quer como tradutor e dramaturgista de inúmeros textos dramáticos, de ficção e de história/ensaio.
Foi e é colaborador de várias revistas (ou publicações periódicas) nacionais e estrangeiras, nomeadamente a revista Plano, Vértice, África, Bandarra, Cadernos do Meio Dia, Colóquio/Letras, Cronos, Gazeta Musical e de Todas as Artes e Persona (Portugal), Le Théâtre en Europe (França) e El Público e Revista da ADE (Espanha). É também o responsável pela entrada «Teatro» nos Livro do Ano da Enciclopédia Luso-Brasileira e pela entrada «Portugal» no Dictionnaire Encyclopédique du Théâtre, de Michel Corvin.
Foi fundador da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e tem, regularmente, feito parte do júri para a atribuição do Prémio Madalena Azeredo Perdigão, da Fundação Calouste Gulbenkian, destinado a novos criadores no domínio das artes do espectáculo.
Em 1992 estreia-se como ficcionista com Fábrica Sensível, logo levada à cena, na sala experimental do Teatro Nacional D. Maria II, com adaptação e dramaturgia do próprio Carlos Porto.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998
