Jerónimo Corte-Real
[Lisboa, 1530? - Évora, 1588]
Pouco se sabe de certo sobre a vida deste fidalgo, que foi poeta sem grandes rasgos, pintor e, talvez, músico. Teria andado pela Índia e por Marrocos (Sousa Viterbo assim o crê), teria sido feito prisioneiro em Alcácer Quibir (facto negado por Faria e Sousa) e teria regressado a Portugal, estabelecendo-se perto de Évora (Vale de Palma). O quadro Mocidade e Velhice, de sua autoria, encontra-se ainda na Igreja de Santo António de Évora. Como poeta, é geralmente considerado medíocre, Aubrey Bell, com malícia, qualifica os seus poemas épicos de «excelente prosa».
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. I, Lisboa, 1989