Já são conhecidos os dez finalistas do prémio Oceanos.
Na categoria de prosa estão incluídos três escritores portugueses, Joana Bértholo, Lídia Jorge e João Tordo, e um na de poesia, Pedro Eiras.
Os restantes autores finalistas de poesia são brasileiros e, em prosa, encontram-se dois cabo-verdianos com livros publicados em Portugal.
O Prémio Oceanos tem uma importância fundamental para a literatura contemporânea de língua portuguesa, ele distingue livros escritos em português, publicados em qualquer país do mundo, no ano anterior. A seleção está organizada em torno de duas categorias – prosa e poesia – que corresponderão a dois titulares do prémio. Os finalistas de 2023 serão conhecidos no próximo mês de dezembro, numa cerimónia que, este ano, terá lugar no Brasil.
A importância transnacional deste prémio coloca em evidência uma multiplicidade de atores ligados à criação, produção e difusão do livro, sejam eles escritores, editores, académicos e instituições, em África, Brasil e Portugal e contribui definitivamente para aproximar, na sua diversidade, o vasto território da criação em língua portuguesa. A DGLAB é, em Portugal, a entidade parceira deste prémio.
Eis a lista completa de finalistas:
Poesia
Alma Corsária, de Cláudia Roquette-Pinto (34)
Diário da encruza, de Ricardo Aleixo (Segundo selo)
Entre costas duplicadas desce um rio, de Guilherme Gontijo Flores (Ars et Vita)
O gosto amargo dos metais, de Prisca Agustoni (7Letras)
Paraíso, de Pedro Eiras (Assírio & Alvim)
Prosa
A história de Roma, de Joana Bértholo (Caminho)
A última lua de homem grande, de Mário Lúcio Sousa (Dom Quixote)
Misericórdia, de Lídia Jorge (Dom Quixote)
Naufrágio, de João Tordo (Companhia das Letras Portugal)
Siríaco e Mister Charles, de Joaquim Arena (Quetzal)