Resumo
A obra do escritor foi unanimemente distinguida pelo júri do Prémio.
Texto
Após reuniões nos dias 30 e 31 de agosto, o júri decidiu, por unanimidade, atribuir o Prémio da Feira Internacional do Livro de Guadalajara (FIL) a Mia Couto, autor dos romances Terra Sonâmbula, O Último Voo do Flamingo, A Confissão da Leoa e Venenos de Deus, Remédios do Diabo, bem como das coletâneas de contos Vozes Anoitecidas e Cada Homem é uma Raça. Foram recebidas 58 candidaturas, envolvendo 49 autores de 20 países das Américas, Europa, África e Ásia, que escrevem em seis línguas: catalão, espanhol, francês, italiano, português e romeno.
O júri, composto por sete críticos literários e escritores, considerou que, com este prémio, "se reconhece uma obra literária notável, que inclui crónica, conto e novela", que convida “a reconhecer e abordar a história e a natureza do planeta de uma forma diferente.”
O escritor moçambicano participará na abertura da 38.ª FIL de Guadalajara, que terá lugar no México, a 30 de novembro, sendo o quinto autor de língua portuguesa a receber o Prémio FIL, após Nélida Piñón (1995), Rubem Fonseca (2003), António Lobo Antunes (2008) e Lídia Jorge (2020).