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sexta-feira, 27-12-2024
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Informação Detalhe sobre uma Obra

Informação Detalhe sobre uma Obra
                  
Contos da Sétima Esfera
Contos da Sétima Esfera
1ªed.
Lisboa: Vega, 1981
capa de Vítor Paiva
Contos da Sétima Esfera
2ªed.
Lisboa: Editorial Caminho - Grupo LeYa, 1990
Contos da sétima esfera
Lisboa: Editorial Caminho - Grupo LeYa, 2010
O Capitão Passanha, Dois textos retirados do livro Contos da Sétima Esfera
Edição especial
Lisboa: Expo' 98, 1998
Ilustração e Design de Luís Filipe Cunha
Sinopses
A primeira edição desta obra foi publicada na colecção «O Chão da Palavra», dirigida por João de Melo para a Editora Vega. Na contracapa, um texto: A completa reabilitação do conto junto do povo que lê, como género por excelência da criação literária e como peça constituinte e fundamental da Literatura Portuguesa de todas as épocas, pode ser um facto irreversível a partir deste livro de Mário de Carvalho. Efectivamente, a nossa proposta de alternativa ao espaço de leitura do romance, muito no hábito de quem o situa na primeira linha da ficção, está aí, ao alcance do público, e não carece, seguramente, de nenhum temerário alvoroço publicitário. Há-de impor-se por sio próprio, pois a tranquilidade dessa prova narrativa está de tal modo presente nestes Contos da Sétima Esfera que dispensa o encómio ou outras formas de panegirismo e sermão. Carecem, sim, de leitura serena, feliz e eufórica, os contos. Basta lê-los, e logo somos tomados por uma evidência: há aqui uma nova temática e uma natural, fascinada e entusiástica maneira de escrever histórias. Histórias que o são de um mundo mais ou menos exótico, mas grandiosamente fantástico, cheio de percursos incríveis, de factos e personagens que regressam dos sítios maravilhosos e das antigas mitologias, passam pela veniaga portuguesa do Oriente e desembocam à superfície deste tempo lusitano de sempre, com tudo o que fomos e de que somos feitos. Imaginário e realidade - esse realismo dito fantástico que da fantasia prolonga a imagem dos sonhos e dos desencantos - nunca estiveram tão próximos, no quadro histórico da Literatura Portuguesa contemporânea. É a escrita da alegria, a furiosa, lírica, dramátrica e quase perversa alegria de levitar sobre as coisas e os seres, com tal paixão sensitiva que os sons têm cor e espessura e as formas falam e pensam com animação quase antropomórfica.(...)