Bento Mântua
[Luanda, 1878 - Lisboa, 1932]
Escritor dramático de tendência naturalista, privilegiou no seu teatro um certo miserabilismo não isento de demagogia, que teve na peça em 1 acto O Álcool (1913) a sua mais significativa expressão. Esta peça, juntamente com cinco outras (Novo Altar, com que se estreou em 1905 no «Teatro Livre», e A Morte, ambas em 1 acto, Má Sina, drama regional, Gente Moça e Ordinário... Marche!, em 3 actos, a última impedida de subir à cena por «atentatória da dignidade do Exército»), figura na edição do seu Teatro, reunido em 3 vols., publicados em 1911, 1913 e 1915. Algumas das suas peças foram traduzidas em espanhol e em italiano.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994