Mário Ferreira Marques
[Elvas, 1898 - Lisboa, 1970]
Oficial do Exército e funcionário superior do Ministério da Educação, escreveu para a cena operetas e revistas, farsas e comédias desprovidas de pretensões literárias mas de segura eficácia cómica.
Além de um lever-de-rideau, O Disco de Newton (1924), de uma comédia de costumes académicos (A Mulher Ideal, 1925) e três paródias à parodiadíssima Ceia dos Cardeais (A Ceia dos Majores, 1924; A Ceia dos Fadistas, 1925; A Ceia das Sogras, 1929), a sua produção teatral compreende as comédias A Regateira (1930), Candeia Que Vai Adiante (1933), mais tarde refundida com o título O Senhor Administrador, em colaboração com Silva Tavares, A Milionária de Caxias (1937), Faustino, Limitada (1940), em colaboração com Luna de Oliveira, As Belezas de Sintra (1940), A Fortuna do Evaristo (1941), tendo ficado inéditas, entre outras, A Senhora Doutora (com Luna do Oliveira), O Amigo Pimenta (com Ramada Curto) e Um Crime em Nova Iorque (com Gino Saviotti).
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
