O júri do prémio destaca-o enquanto "voz inconfundível na poesia portuguesa contemporânea" e salienta que este "se inscreve simultaneamente na tradição lírica portuguesa, tanto na sua nota histórica como intimista, e numa modernidade europeia e anglo-saxónica".
João Luís Barreto Guimarães nasceu no Porto, em junho de 1967. Além de poeta e tradutor, é médico e professor de Introdução à Poesia no curso de Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto. A sua obra tem sido editada e distinguida em vários países.
Publicou o seu primeiro livro, Há Violinos na Tribo, em 1989, com 22 anos. Seguiram-se Rua Trinta e Um de Fevereiro (1991), Este Lado para Cima (1994), Lugares Comuns (2000), 3. Poesia 1987-1994 (2001), Rés-do-Chão (2003), Luz Última (2006) e A Parte pelo Todo (2009). A sua Poesia Reunida foi publicada na Quetzal em 2011, seguindo-se Você Está Aqui (2013, traduzido em Itália); Mediterrâneo (2016, Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa, publicado em Espanha, França, Itália, Polónia, Egito, Grécia, Sérvia e EUA, onde recebeu o Willow Run Poetry Book Award); Nómada (2018, Prémio Livro de Poesia do Ano Bertrand e Prémio Literário Armando da Silva Carvalho, publicado em Itália, Espanha, Chéquia e Egito); a antologia O Tempo Avança por Sílabas (2019, publicada na Croácia, Macedónia e Brasil); e Movimento (2020, Grande Prémio de Literatura DST, publicado na Macedónia). Em janeiro de 2023 será publicado Aberto Todos os Dias.
O Prémio Pessoa foi instituído, em 1987, pelo jornal Expresso e é patrocinado pela Caixa Geral de Depósitos.